Zero Trust: O Pilar Essencial Da Segurança No SaaS Moderno
24/04/2025 | Redator
Entenda como a abordagem Zero Trust é o caminho para alinhar velocidade e segurança.
A transformação digital acelerou o desenvolvimento de soluções SaaS como nunca. Com equipes buscando inovação constante, novas aplicações são lançadas em um ritmo vertiginoso. Mas nesse cenário de agilidade, surge um desafio inevitável: como manter a segurança à altura dessa velocidade?
Ben Verghese, CTO da Illumio, trouxe uma reflexão importante em seu artigo na Forbes: How To Balance Security And Rapid Innovation In SaaS Development. E é aí que o modelo Zero Trust entra como peça-chave.
Segurança Não Pode Ser um Pensamento Tardio
Durante anos, ambientes locais foram protegidos por firewalls robustos, verdadeiras muralhas digitais. No entanto, o modelo SaaS exige portas abertas para acessos remotos, integrações e experiências fluídas, o que reduz a efetividade dos mecanismos tradicionais de defesa.
Como explica Verghese, a abordagem precisa mudar. Não dá mais para confiar no perímetro, é preciso desconfiar por padrão.
Ele compara com a lógica de um hotel: nem todos têm a chave mestra. A equipe de limpeza entra em horários específicos, os técnicos precisam de permissão, e os hóspedes só acessam seus próprios quartos. O mesmo princípio deve valer para ambientes SaaS, com controles de acesso granulares e sensíveis ao contexto.
O Desafio do Código Aberto
A agilidade do desenvolvimento moderno vem, em grande parte, do uso de bibliotecas e frameworks de código aberto. Mas com essa liberdade também vem o risco. Versões recentes de componentes de terceiros podem conter vulnerabilidades que só se revelam depois da implantação.
É por isso que Verghese destaca: a segurança não pode ser deixada para o final do ciclo de desenvolvimento. Um pequeno deslize ou atalho mal calculado pode gerar impactos sérios.
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A Solução: Segurança como Código
A resposta está em adotar o conceito de infraestrutura como código, com a segurança integrada desde o início. Isso significa definir não só o que será implantado, mas também quem pode acessar cada recurso e de que maneira.
Antes de lançar um novo serviço, os desenvolvedores devem se perguntar:
Quem depende desse serviço?
De quem esse serviço depende?
Quais permissões são realmente necessárias?
Quem depende desse serviço?
De quem esse serviço depende?
Quais permissões são realmente necessárias?
Com esse tipo de mentalidade, a segurança deixa de ser um obstáculo e passa a ser um facilitador da inovação.
Zero Trust Desde o Primeiro Dia
O caminho está claro: implementar o Zero Trust desde a fundação da arquitetura.
Ao fazer isso, você transforma sua abordagem de segurança, antecipando ameaças e garantindo que o crescimento e a inovação não deixem brechas pelo caminho.
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